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segunda-feira, 14 de março de 2011

Maioria dos professores que fazem graduação em Pedagogia e Serviço Social optaram por EAD em vez de cursos presenciais

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP) divulgou um recorte do último censo educacional que detalha o perfil dos prefessores de educação básica que estão estudando a graduação no país. Os que estudam em cursos a distância (EAD) são 46% do total, ou 174.604 professores, num universo de 381.214 que estão frequentando a graduação no país. Dois tipos de cursos se destacam como os que mais formam professores a distância. Chega a 72,3% a parte dos professores que cursam aulas de Serviço Social por EAD (3.080 num total de 4.256).

Entre os que cursam pedagogia, 60% o fazem a distância (116.144 entre um total de 192.965). Também é grande a participação dos alunos de EAD estudando em cursos como o de Administração (46,7%) e de História (43%).

Os números resultam do cruzamento de dados do censo dos professores da educação básica com o censo dos estudantes da educação superior de 2009. Para não haver dupla contagem, o Inep fez o cruzamento usando o CPF dos educadores. Mais de 50% dos educadores estão em cursos de pedagogia – 192.965, seguido de letras (44.754), matemática (19.361) e história (14.478).

Fora das licenciaturas, o cruzamento dos censos revela que os cursos preferidos são direito, com 8.891 matrículas, administração (5.809) e serviço social (4.259), mas há também professores nas engenharias, na psicologia, entre outros. Para o ministro da Educação, Fernando Haddad, os dados surpreendem positivamente e mostram que os professores querem e estão em busca da graduação. O esforço para que todos os professores tenham formação superior, iniciado com o Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE), em 2007, segundo o ministro, repercutiu na categoria, nas universidades e nos gestores das redes. “Agora os resultados começam a se concretizar.”

Dados do Inep sobre a evolução da matrícula, do ingresso e da conclusão das licenciaturas, presenciais e a distância, em matemática, química, física e biologia, entre 2002 e 2009, mostram este quadro: em 2002, as matrículas nessas quatro áreas do conhecimento somaram 167,9 mil; em 2009, subiram para 248,7 mil. No mesmo período, ingressaram 64,5 mil estudantes (2002) e 83,4 mil (2009). Os concluintes em 2002 somaram 21,6 mil e em 2009, 39,8 mil.

O aumento da qualificação registrado no censo escolar, segundo o ministro, resulta de um conjunto de ações de estímulo, das quais destacam-se a criação da Universidade Aberta do Brasil (UAB), que tem polos nas 27 unidades da Federação, o Programa Universidade para Todos (ProUni), a expansão dos campi das instituições federais de ensino superior, além da criação de novas universidades federais e dos institutos de educação, ciência e tecnologia.


Ionice Lorenzoni


Confira
a tabela de matrículas de professores em cursos superiores.

Texto disponível em: www.acheseucurso.com.br

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