Tutores querem ser reconhecidos como professores
Debate acontecido no Seminário Nacional de EAD coloca em questão a situação legal e acadêmica do tutor
Aconteceu no último dia 29 de abril, durante o 8º Seminário Nacional de Educação a Distância, em João Pessoa (PB) a primeira rodada do Encontro de Professores de EAD, no qual um dos debates mais relevantes foi a situação legal, acadêmica e trabalhista do tutor. Os debates, descritos no blog do coordenador do encontro, o professor João Mattar, se deram em torno da situação incomum em que se encontram esses profissionais, que assistem aos alunos de educação a distância. Não apenas a metodologia de cada curso muda, e portanto também o tipo de trabalho exercido pelos tutores ganha formas variadas, como a própria localização acadêmica deles, entre a posição de ministrar a aula e apenas orientar os alunos de uma aula ministrada por um terceiro, também gera polêmicas. Mattar também organiza o movimento "Tutor é Professor" e discute a redação da chamada "Carta de Campinas", documento que discutirá a questão.
O posicionamento do tutor com relação às diferenças entre ensino acadêmico e cursos livres, ou entre ter formação específica ou não, ou ainda entre a parte presencial e virtual, são algumas das questões polêmicas que estão ainda mal resolvidas nessa atividade e interferem em decisões diferentes das instituições de ensino na hora de lidar com a questão.
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